sábado, 19 de março de 2011

Meu eu sem sentido

Se me falassem
Eu diria não
Ao que me vejo no espelho
Escondida, na escuridão

Talvez acreditasse
Naquelas palavras quentes
Mas a rotina me queixa
Se sou eu mesma
Ou aquela, que eu mesma desconheço

Escrevendo agora, versos sem sentido
Sentada de qualquer jeito
Na matina de sábado
Sonho com um sonho
Que larguei por ilusão
E não consigo resgatá-lo
Nem a mim mesma

Falta de ajuda que não é
Amigos, parentes, gente de primeira vista
Correm e me dão as mãos
Mas recuso
Talvez orgulho, talvez medo
Não quero saber agora

Algum dia, um rumo tomarei
Em qual direção, eu não sei
Nas horas difíceis, uma música escuto
Pois nem talento para tocar eu tenho

Sonho com um sonho 
De sonhar novamente
Um sonho vivido
Um sonho bonito
Sonho sonhas com meus sonhos

Que merda estou dizendo?!

Ria, eu mesma o faço
Por mim e por minhas besteiras
Como a que estou fazendo agora
Escrevendo versos sem sentido
Para me sentir melhor

Já que desconheço meu eu

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Gritando em silêncio

Gritando em silêncio
Os mares me perseguem
E minha vodka já acabou
Passaros beberam mais que eu

Andando em circulos
as árvores cantam um soneto
Do purgatorio que fugi
E os lobos
Sentem minha pele

Esquecidos, almas ambulantes
Gritando em silêncio
Por ajuda, que nunca virá
sonhos foram derrubados

Sozinha na realidade
Acabada na ilusão
Afogada no coração
Nos mares inquietos

Gritando em silêncio
Minhas mãos seguram minha cobra
E temida, pelo meu proprio veneno
Nem fênix, nem Deus me salvam

Suas lágrimas são meu tróféu
Só não sei se de alegria
Ou de tristeza
Quem somos mesmo?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Venha

Venha para meus punhos, 
eles te desejam tanto quanto
você deseja meu corpo - PUTO!
Me chame de vadia,
o quanto você precisa para se sentir melhor,
Meus demônios estarão ao seu lado.
Não preciso te amaldiçoas
Para você cair em meus espinhos
Não preciso de palavras
Para você sentir o peso.

Quando perceber
A mim pedirá, pois
Serei a unica que saberá
as respostas de suas perguntas.

Por quê? Porquê não quis me compreender!
E preferiu fugir, ao entender
CRIANÇA DE OURO!